Além do remoto: 5 tendências que já impactam o futuro do trabalho
24/03/2020

Além do remoto: 5 tendências que já impactam o futuro do trabalho

Nas últimas semanas, temos visto uma verdadeira reorganização social causada pelas repercussões do Covid-19, o famigerado coronavirus. Tudo mudou: nossos hábitos, nosso consumo, nossa rotina, a forma com a qual nos relacionamos uns com os outros e claro: o nosso trabalho.

Nessa toada, aconteceu uma verdadeira corrida das empresas para migrar seus colaboradores para o home office (ainda que temporariamente), usando a tecnologia do cloud computing para preservar a saúde da força de trabalho e manter os negócios em funcionamento.

Mas na verdade, a tecnologia vem transformando a nossa forma de trabalhar desde a Revolução Industrial.

E além da nuvem estão surgindo novas forças que, mais cedo ou mais tarde, vão acabar afetando o futuro do seu trabalho também. Acompanhe quais são para se preparar!

1. Wirearquias

Se na sua empresa:

– Os colaboradores possuem voz individual

– As pessoas são acessíveis

– Clientes e parceiros estão sendo integrados em ambientes digitais

– Os resultados não estão necessariamente atrelados aos líderes

Então ela está se aproximando da wirearquia do que da hierarquia.

A palavra wirearquia, vem da junção de duas outras: “wire”, que em português significa fio, e “hierarquia”, que é a subordinação sucessiva.

A wirearquia é uma estrutura organizacional emergente, na qual passa por toda a empresa um fio condutor de poder e autoridade baseado no conhecimento, confiança e credibilidade das pessoas, com foco nos resultados e facilitado pela tecnologia.

Trocando em miúdos: na wirearquia, a relação entre um funcionário e outro passa a ser horizontal, dinâmica e interconectada. É uma evolução do conceito de hierarquia, na qual uma pessoa respondia à outra e assim por diante.

É uma tendência disruptiva, que está no coração do futuro do trabalho e da transformação digital.

2. Machine learning

O machine learning é um ramo da inteligência artificial, no qual um sistema usa algoritmos sofisticados para identificar padrões e conectar informações partindo de um grande volume de dados.

Através dessa análise contínua, uma máquina consegue aprender a executar tarefas humanas com precisão e alta velocidade, e vai refinando seu aprendizado ao longo do tempo.

Mas isso não quer dizer que as máquinas nos substituirão. O machine learning contribui para eliminar a camada operacional, fazendo sobrar tempo para atividades mais estratégicas.

Ao eliminar aquelas tarefas monótonas e imprecisas, ele também faz com que as pessoas gostem mais do seu trabalho, melhorando até sua qualidade de vida.

Aqui na Midas, desenvolvemos tecnologia que usa machine learning para automatizar tarefas manuais da rotina contábil e fiscal, que no fim das contas economizam muito tempo e dinheiro.

Como por exemplo: receber e bater dados de notas fiscais, identificar inconsistências no cadastro de materiais, verificar dados de fornecedores e muito mais.

LEIA TAMBÉM: O que é big data e como ele pode enriquecer sua empresa

3. Autogestão

As duas tendências anteriores já indicam que o futuro do trabalho caminha para um modelo mais colaborativo, com mais liberdade para as pessoas antes, durante e depois das suas jornadas.

Esse ganho de liberdade também significa que surge a necessidade de uma autogestão eficaz, ou seja – as equipes precisam saber administrar sua própria autonomia para que o trabalho seja bem-feito, sem a supervisão direta de um coordenador.

Mas isso não quer dizer que as lideranças vão se extinguir, ou que não há estrutura nas empresas autogeridas. Elas continuarão existindo, mas de forma mais fluida, com a autoridade sendo mais distribuída.

Consequentemente, o consenso será estimulado, já que todos participarão das decisões. Se na sua empresa a autogestão ainda não é incentivada, as pessoas podem estar sendo subaproveitadas.

4. Design thinking

O design thinking é uma abordagem de resolução de problemas na qual pensamos como um designer, usando nossa sensibilidade humana para nos colocarmos no lugar do cliente.

Assim, é uma forma de usar empatia, experimentação e inovação para encontrar saídas para os problemas do próprio cliente, vendo o mundo sob os seus olhos.

E muitas empresas já tem usado essa abordagem para gerar grandes resultados. De fato, um levantamento da Adobe constatou que 71% das empresas que praticam o design thinking constataram uma evolução na sua cultura de trabalho.

O mesmo estudo diz que os negócios que fomentam a criatividade alcançam um market share 1.5 vezes maior do que os outros.

Na prática, o design thinking é algo simples. É uma grande reunião de equipe baseada em 3 processos, segundo a Escola de Design Thinking:

  1. Imersão: nesta etapa, acontece um aprofundamento na questão a ser solucionada e no perfil do cliente.
  2. Ideação: a partir das ideias levantadas na imersão, filtram-se as ideias que podem ser possíveis soluções para o problema. Elas precisam ser relevantes, viáveis e escaláveis.
  3. Prototipação: a ideia escolhida é materializada de forma simplificada, simulando a experiência da forma mais real possível. Nesta fase, identificam-se os pontos de melhoria.

Uma empresa que faz um bom trabalho de design thinking é a Havaianas.

Ao perceber que as pessoas usavam suas carteiras de borracha como porta-smartphone, por exemplo, a empresa alterou o tamanho do produto para se adequar à maioria dos celulares, que estão cada vez maiores.

Outro exemplo prático é que as equipes de vendas podem usar o design thinking para entender de forma mais profunda as necessidades, desejos, medos e sonhos dos clientes.

Com esse conhecimento, é possível montar estratégias de persuasão mais assertivas.

5. Assistentes de voz

Os comandos de voz vivem o seu melhor momento. Siri, Alexa, Cortana e tantas outras estão crescendo em popularidade e mudando nossas vidas pessoais, mas também têm efeito na rotina profissional.

Assistentes de voz já permitem marcar reuniões, consultas, fazer compras, agendar transportes e gerenciar a nossa agenda.

Ou seja, proporcionam uma economia de tempo e um aumento na produtividade, uma vez que essas tarefas são executadas de forma simples e rápida pela inteligência artificial.

Além de tudo isso, os assistentes de voz oferecem um diferencial para o mercado: uma melhor experiência do cliente. Através da facilidade, inteligência e rapidez que os comandos de voz proporcionam, as empresas conseguem encantar e fidelizar seus públicos de interesse.

Para onde caminha o futuro do trabalho?

Como você pode ver, o futuro do trabalho caminha para ser mais colaborativo, autossuficiente, baseado em encantar nossos clientes e cada vez mais tecnológico.

Corremos em direção a um modelo no qual a tecnologia permite a continuidade dos negócios de qualquer lugar, eliminando o operacional para que sobre tempo para o estratégico e para as ideias humanas.

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