Como a anonimização de dados protege você e seus clientes
07/01/2020

Como a anonimização de dados protege você e seus clientes

A anonimização de dados é um palavrão que pode assustar, principalmente quando aparece junto à LGPD – Lei Geral da Proteção de Dados.

Afinal, a lei entra em vigor oficialmente em agosto de 2020 e nunca é tarde para começar a se preparar e evitar as temidas multas ou até mesmo o bloqueio de dados coletados.

Tornar seus dados anônimos é uma das exigências dessa lei que aterrissa em nosso país no próximo ano. Por isso é importante ficar atento.

Mas, calma, não criemos pânico! Sabemos que tudo isso é muito novo aqui no Brasil, então preparamos este conteúdo que vai te ajudar a entender melhor.

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Por que anonimizar dados?

Quando um dado se torna anônimo é impossível que ele seja conectado ao seu titular. Isso é importante, pois gera mais segurança para você e seu público.

Além disso, dados anonimizados não sofrem aplicação da LGPD.

A grande discussão é em relação à efetividade desse procedimento, já que em alguns casos é possível revertê-lo e identificar sua fonte, mesmo que sem total certeza sobre a identidade.

E é por isso que existem duas definições, dados realmente anonimizados não podem ser revertidos. Eles estão permanentemente dissociados de seu titular.

Se for possível, de alguma forma, identificar o titular o dado não foi anonimizado, mas sim pseudonimizado.

Para ter certeza de que seus dados passaram pelo procedimento com sucesso, 3 critérios podem ser analisados:

  1. Não é possível identificar uma pessoa
  2. A probabilidade de estabelecer qualquer ligação entre os registros de uma pessoa específica e determinado grupo de dados é baixa
  3. E por fim, não é possível, nem através da análise de dados, deduzir informações sobre um indivíduo específico

Como anonimizar as informações?

Ainda não existem muitas certezas sobre como os dados serão anonimizados.

Mas como a LGPD foi inspirada na GDPR a lei correspondente à proteção de dados na Europa, é possível que as técnicas usadas no Brasil sejam inspiradas nela.

Apesar disso, já sabemos que a ANPD – Autoridade Nacional de Proteção de Dados – será responsável por esclarecer quais serão os padrões e técnicas aceitáveis para esse procedimento.

Atualmente, o Google usa alguns métodos como generalização de dados, nos quais os indivíduos são colocados em um grupo com pessoas semelhantes, adicionando-se algum nível de diversidade nos valores confidenciais.

E trabalham ainda com a privacidade diferencial, que adiciona ruídos matemáticos aos dados.

LGPD – a razão pela qual todas essas informações são importantes

A Lei Geral de Proteção de Dados é uma lei inspirada na GPDR, como citado anteriormente.

A intenção das duas, de forma geral, é proteger os dados colhidos através de inúmeras fontes, por exemplo, fichas cadastrais em sites, compras on-line e até das redes sociais.

As empresas brasileiras ainda têm alguns meses para finalizar as adequações necessárias em relação à coleta e tratamento de dados.

Mas nem sempre será possível anonimizar 100% dos dados.

O que tornará um modelo misto muito comum, as empresas lidarão tanto com dados anonimizados quanto com informações confidenciais protegidas pela LGPD.

E se você não se atualizar em tempo e tiver que lidar com vazamento de dados, saiba que as penalidades vão de multas a bloqueios de informações.

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